domingo, 23 de agosto de 2015

O que vi no JOPRI

Na contagem regressiva para o JOPRI 2015, a AAAGR revive o blog e inicia uma série de posts para contar qual foi o sentimento de representar essa camisa durante o (bi)TETRA, e o se espera para os JOPRIs que virão. 

Episódio de hoje: aqui é Suza... USP, porra!




Pra mim, que sempre fui aficionado por futebol, poucas coisas são tão boas quanto ser campeão. Nas raras vezes em que meu time foi campeão, eu sempre tive certeza que ajudei de alguma forma. Seja indo num jogo no meio do campeonato, às 22h, num frio de 12 graus contra o Atlético de Sorocaba, seja usando os amuletos certos nas horas certas (Deus abençoe minha cueca verde e a medalhinha de São Marcos), eu gosto de pensar que contribui praquilo, mesmo vendo de longe, em uma realidade muito distante da minha. Nunca imaginei que alguma experiência na universidade me faria sentir o êxtase que eu sinto dentro de um estádio de futebol. Mas ir ao JOPRI me faz sentir assim.

Por isso ter levantado o caneco do JOPRI em 2014 foi tão especial. Ninguém tira da minha cabeça que era um pedaço de mim ali. E o melhor: não só um pedaço de mim, mas um pedaço de todos que participaram dessa caminhada. Daqueles que treinaram comigo, daqueles que jogaram comigo, daqueles que me ajudaram a evoluir como atleta, daqueles que torceram por mim, daqueles por quem eu torci e daqueles que torceram junto comigo.

Segurar aquela taça é simplesmente aflorar um sentimento de pertencimento e chegar à conclusão de que nada daquilo seria possível sem você, assim como não seria possível sem o seu amigo do lado ou sem aquela pessoa que você nem conversa muito porque é umas três turmas mais nova (ou mais velha) que você, mas que você sabe que é gente fina e que passou o ano treinando também. No momento em que você olha a taça, você sabe que todos estão conectados, de uma maneira ou de outra.

O tempo da minha turma na universidade talvez tenha sido um dos mais complicados pra USP no JOPRI. No nosso primeiro ano participamos apenas do BIFE e voltamos ao JOPRI somente no ano seguinte. Mas as consequências da saída da USP do JOPRI seriam mais persistentes e cobrariam um preço alto. Voltamos em 2012 sem nenhum time cabeça de chave e claro que a maioria dos sorteios colocava USP e facamp frente a frente antes das finais, deixando o caminho livre para a puc pontuar. Foi difícil ver nossa faculdade, com times claramente superiores, pontuando menos no geral, somente por questões de chaveamento. Diria até que foi frustrante. Mas enfim, esse é o preço que tivemos que pagar e mesmo assim conseguimos segurar o segundo lugar, naquele que foi um dos JOPRIs mais inesquecíveis. Assim, as edições 2012 e 2013 serviram para nos reposicionar dentro da competição e, em 2014, finalmente colhemos os frutos desses anos de trabalho.

Com o preço que pagamos em 2012 e 2013, nos focamos cada vez mais no desempenho esportivo, que não tardou a chegar, mas de algum jeito fomos deixando de lado aquela vibe de torcer não importa o jogo, de incentivar não importa as dificuldades e de vibrar não importa o resultado. Se tem alguma coisa que ficamos devendo ao Tetra foi comemorá-lo da forma que ele merecia. Talvez estivéssemos desacreditando de nós mesmos, pode ser. Pode ser que o foco total nos esportes tenha tirado nossa prioridade no papel de torcedor, nunca se sabe.

Mas qual o objetivo do JOPRI? Pra uma faculdade como a USP, é o de sempre ganhar, claro. Só que agora eu me refiro ao indivíduo, a cada um de nós, estudantes, atletas, torcedores. O que vamos levar conosco de verdade é o sentimento de ter participado daquilo, de ter vibrado, de ter feito novas amizades, de ter sentido na pele o que é torcer pro seu amigo que se matava em quadra. Não há nada mais gratificante que olhar pra arquibancada e ver todos os seus amigos ali, com o único intuito de te apoiar. E lavar a alma na arquibancada é algo simplesmente inexplicável.

Estar ali de alma e coração é o mínimo que podemos fazer pelo Penta e boas histórias vão ser tudo o que levaremos conosco. Levantar a Taça vai ser mera formalidade.

Doug T10. Jogador de vôlei, corneteiro da Atlética e To.Je.Ta de coração.

domingo, 16 de novembro de 2014

GUIA TURÍSTICO DO JOPRI 2014 - TATUÍ

Jovem, o JOPRI 2014 nunca esteve tão próximo, e para brindar esse momento a Comissão de Turismo da AAAGR traz para vocês o GUIA TURÍSTICO DO JOPRI 2014 – TATUÍ, com informações sobre os locais, estrutura e dinâmica do evento.

GUIA TURÍSTICO DO JOPRI 2014 – TATUÍ

Tatuí é uma pérola no estado locomotiva do país, com clima ameno, vizinhos que se conversam, futebol na rua, interior. Te atrai? Encorajamos todos a esticar a viagem por alguns dias e fazer um tour histórico. Sem mais delongas, ao que interessa:

ALOJAMENTO

Neste ano a delegação uspiana terá como lar a Chácara Samambaia. Não pudemos contar com as gloriosas escolas estaduais por conta do feriado facultativo, mas não se preocupe, o alojamento desenrolado pela AAAGR traz atrações inacreditáveis, além da companhia da FMU, que volta ao JOPRI esse ano com saudades acumuladas.
Para começo de conversa, a Chácara Samambaia é um zoológico/aviário de pequeno porte, contando com espécies como o Pavão Albino, Pavão Normal, Articuno e Marreco Apaixonado.


Vai tirando.

Como se não bastasse, a estrutura inclui também piscina, campo de futebol, café da manhã e um espaço adaptado para comportar eventos e festividades. As acomodações são cobertas, mas não são fechadas por todos os lados, então recomendamos que todos que puderem levem barracas para não correr o risco de passar aquela friaca. Há também a opção para você, mais rootera, montar sua barraca nos gramados em volta.


Galpão

 
Cascata? Tá tendo.

Não esquecer: Barraca, Réguas e Benjamins pros eletrônicos.

BUSÃO

O deslocamento aloja-ginásio e aloja-balada, com as respectivas voltas, será feito por meio do busão. É importante lembrar que os jogos tem horário fixo para começar, e por isso o busão não te espera, você espera o busão.
Ele é seu companheiro. Se você for pra Tatuí de carro e também for pra balada travar o megadrive, pegue o ônibus. É só ficar atento aos tios de ônibus para saber os horários de saída!
PS: Gorfar no busão, não tá valendo.



Como chegar:

                          Complexo Esportivo:     Rua Prof. Oracy Gomes, 598. 

https://www.google.com.br/maps/dir/''/clube+XI+tatui/@-23.3541833,-47.8778129,13z/data=!3m1!4b1!4m8!4m7!1m0!1m5!1m1!1s0x94c5decccda0e823:0xa0c7354e3b7b37b7!2m2!1d-47.84348!2d-23.354187

                          Local das Festas:  Rod. Prefeito Antônio R Schincariol - Jardim Wanderley, SP

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ALIMENTAÇÃO

Saco vazio não para em pé, então vem com a gente descobrir os rangos de Tatuí.
Sem pretensões Gourmet, um alívio ao sair de São Paulo, Tatuí traz comida boa a preço justo. Começa pelo café da manhã, disponível no alojas por 6 dinheiros, pra começar os trabalhos. Na hora do almoço, em volta do complexo esportivo há vários restaurantes e PFs, com destaque para:  Almoço de 10 reais open cachaça, e o Caipirinha, restaurante frequentado por Ayrton Senna que acompanha todas as porções com quantias pouco razoáveis de cebola. Pra além disso, tem lanchonete no clube e praça de alimentação próxima pra uma refeição mais tardia.

Huuummm

RECOMENDAÇÕES DA ATLÉTICA

Neste ano, a Liga JOPRI sentiu a necessidade de delinear melhor as punições para casos de discriminação, mais informações aqui: https://www.facebook.com/events/591991274261666/permalink/611742038953256/.
Esse avanço é necessário, e também significa que as punições para todas as outras infrações de comportamento estão mais pesadas. Vamos lá, da puc a gente já não perde jogo faz um ano, não seja você, jovem, aquele que vai nos tirar pontos. É mandamento de Jopri, não foderás a Atlética.
Partindo do pressuposto de que você não se enquadra na conduta de discriminações que a Liga busca coibir, mas gosta de uma bagunça, preste atenção. Em caso de dúvida, fale com alguém da atlética. Para protagonizar cenas lamentáveis com lucidez, cole com a To.Je.Ta..
Por último, um parênteses sobre o aloja. Qualquer dano à estrutura será uma bica para a Atlética, e o ostracismo do infrator mais do que merecido. Não seja também o engraçadão a atazanar a vida das aves maravilhosas que dividirão esses momentos mágicos conosco.

QUER MAIS NÉ?

Falta pouco, tá chegando. Tá pilhadão? Quer saber mais sobre o Complexo Esportivo e Arredores? Aqui: http://aaagr.blogspot.com.br/2013/11/guia-da-aaagr-para-o-xi-jopri.html. Quer saber mais sobre os jogos, a paixão da torcida e etiqueta de ginásio? Aqui: http://aaagr.blogspot.com.br/2013/11/os-dez-mandamentos-do-jopri.html


A AAAGR deseja a todos uma ótima viagem, e em caso de Tetra, não se surpreenda.


domingo, 17 de agosto de 2014

Três pra quatro

Três é o número de meses que faltam para a razão de viver RIana. Três meses para muita breja, Jegão e putaria. Pra muita To.Je.Ta, muita Ba.Je.Lo, muita gente sem voz, muita gente com três horas de sono por dia, e muita, muita festa. Mas o mais importante: faltam três meses para quatro. Quatro estrelas no peito. 
Mas a quarta estrela não se conquista sentado na arquibancada. Conquista-se no surdo da bateria, no grito do nosso hino, no uso da bata azul. Mas principalmente, conquista-se em quadra, na piscina, na mesa de tênis, na mesa de truco e na mesa de xadrez. Conquista-se com o suor do multi-atleta que é o RIano e com a sua dedicação nos treinos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Fim de semestre e resultados da Copa USP

E está declarado o fim do semestre e o descanso merecido das nossas equipes. Aos trancos e barrancos – leia-se calendário apertado pela Copa, módulo em reforma, piscina fria, e finalmente, sem CEPE – as nossas equipes se despedem da primeira temporada esportiva de 2014. Temporada de reestruturação, jogos emocionantes (ou nem tanto), continuação de zicas, zicas novas, ou zicas quebradas.

A questão é que a vida é assim. Principalmente a vida do esporte em RI, porque a gente tem que superar desafios a cada dia. Atleta que vai pra intercâmbio, atleta que se lesiona, atleta com prova, atleta com estágio. Mas, como já diz o jargão, RI é mais amor. E é por esse amor que a gente segue jogando, vestindo as cores do Todo Poderoso Jegão.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Estreia de RI no InterU!

É isso mesmo, RIanos do curso mais sertanejo da USP, no próximo domingo (dia 25)  haverá a estreia de RI no InterU!

O Vôlei Masculino vai enfrentar em quadra nossos recém-colegas de prédio (lá no IRI) da EACH-USP pela primeira rodada do InterU, campeonato que reúne os melhores times universitários de São Paulo. Bora esperar que os cortes saiam do vocabulário dos USPianos (chega de cortes rs) e se transformem em pontuação de jogo a nosso favor!

O jogo vai rolar às 8 h no Clube Continental (Rua Doutor Augusto Meirelles Reis Neto, 18 - Parque Continental).

Contamos com o apoio de todos em busca da vitória! É só colar e torcer!

sábado, 5 de abril de 2014

Semana de estreia na Copa USP

A semana enfim se encerra, e junto a ela, vêm os primeiros resultados de RI nas quadras USPianas. No último domingo rolaram vários jogos de RI na Copa USP. Como amplamente conhecido via manifestações da AAAGR em redes sociais, RI se mobilizou pra dizer pra tudo e todos que: sim, vai ter copa...

No basquete masculino, perdemos o jogo contra a ESALQ. O saldo foi positivo pra RI: não houve W.O. e o placar foi: muito pra ESALQ e não muito pra nós (perdemos de 52x17). Fontes afirmam que os talentos dos Diplomats estão sendo guardados pra ganhar o JOPRI pela décima vez contra o time da pizzaria (puc, pros leigos).

Já o jogo das meninas do Hand demorou pra acontecer. A tão esperada estreia planetária na Liga Azul foi adiada pelo combo chuva+péssima infraestrutura do CEPE. A chuva e a quantidade de goteiras inundaram a quadra, e o jogo que deveria ter ocorrido às 15h45 começou às 19h, no Colégio Assunção. O placar contra a FEA foi de 21 x 08 (favorável pros vizinhos do famoso ~eterno prédio provisório~). O time adversário estava mais estruturado, era maior e foi superior fisicamente ao nosso, mas mesmo assim o nosso time é mais time que o deles. Sabemos historicamente que limitações estruturais não impedem RI de crescer (chupa FEA!). Além de sermos mais família e mais unidos, o time está agora muito mais empenhado e focado pra enfrentar os próximos desafios da Liga. Ponto pras bixetes da T13, que apesar de terem chegado há pouco tempo, já mostraram garra o suficiente pra aguentar o tranco de representar o curso! O agradecimento das meninas também vai pra Diana (T12), que tinha seminário no dia seguinte mas que não deixou de representar em quadra. Vai PLANETA!

(P.S.: recado das RIanas do Hand pra USP: #senãoarrumaraquadranãovaiteraula)

O relato do Futsal vai na íntegra (créditos ao time, que relata a emoção da partida): Dia de estréias no Futasal!! Estreia na Copa USP e estreia dos novos jogadores do time (Perin, Hugo, Botafogo, Hansen e Heitor). O placar contra a FFLCH não foi o resultado esperado e sequer refletiu a grande partida da equipe nos primeiros 35 minutos de confronto, mas ainda assim, a evolução e o encaixe das novas peças no sistema de jogo trouxe aprendizados positivos para o grupo. O jogo... começou bem disputado, com as duas equipes esperando os ataques adversários na quadra de defesa, mas com RI ligeiramente melhor e tendo algumas chances de concluir a gol. Na melhor delas, Schatz roubou a bola, avançou e concluiu forte, com perigo. Veio então a ducha de água fria. Após erro de passe no meio da quadra, o contra-ataque da FFLCH foi mortal: 1x0. O time RIano porém não se abateu e seguiu melhor na partida, sendo premiada com o empate, em penalti convertido por Schatz. Ainda deu tempo do estreante Heitor quase marcar após lindo drible dentro da área, mas a defesa da FFLCH conseguiu evitar em cima da linha.

No segundo tempo, o jogo perdeu em técnica e tática, mas ganhou em velocidade e emoção. As equipes voltaram correndo muito e marcando de maneira bastante desorganizada, o que gerava contra-ataques e chances de gol a todo o instante. No começo, RI e FFLCH desperdiçavam os gols de maneira quase igual - muito graças ao goleiro Perin, que fez grandes defesas. Mas do meio para o fim, a FFLCH parou de errar, e em lance parecido com o do primeiro gol, voltou a vantagem no placar: 2x1. O gol abalou a equipe da AAAGR, que perdeu o equilíbrio e deixou a FFLCH abrir vantagem. No fim, após mais 3 gols e 1 expulsão, o futAsal saiu derrotado por 5x1 e agora tem uma dura missão contra IO e Psico, em busca da classificação para a próxima fase.

O Vôlei Feminino nesse começo de ano cresceu e parece estar bem afim de estabelecer hegemonia entre os esportes coletivos. Após terminar o ano de 2013 com chave de ouro no histórico jogo de virada contra a puc no JOPRI (e o bônus da Bajelo) mas abrir 2014 com apenas 5 jogadoras, a T13 encorpou o time, que agora conta com 15 RIanas. O potencial pro BichUSP é iminente (aguardemos esse final de semana por mais informações). Treinos regulares (e que ocorrem até durante a Viagem dos Bixos!) e bixetes comprometidas prometem (pra esse ano e pros próximos 4, 5, 6...). No jogo de domingo contra a Psico, as adversárias nos venceram por 2 sets a 0.

No Vôlei Masculino, perdemos para a Bio por pouco. O relato do time também vai na íntegra:  na estreia da Copa USP, contra a Biologia e fomos derrotados por 2 sets a 1 (23x25, 30x28 e 15x8), naquele que com certeza foi um dos jogos mais disputados e emocionantes da competição. Após início ruim da equipe RIana, a Biologia abriu 8x3 na primeira parcial do primeiro set. O chacoalhão do técnico Ian fez a equipe acordar e logo em seguida retomar a liderança po...r 11x10. O set seguiu disputado, sempre com RI na frente por um ou dois pontos, até que em um momento de vacilo, a Bio saltou para uma vantagem de 21x20. Neste momento de instabilidade, a equipe não baixou a cabeça, e mostrou toda sua força para virar e fechar o set em 25 a 23.

O segundo set começou, assim como o primeiro, muito equilibrado, mas dessa vez com a Bio liderando até 21x18. Mostrando mais uma vez muita fibra, RI conseguiu levar o jogo para uma vantagem de 24x22, conseguindo o match point, porém sem conseguir fechar a partida. O set seguiu com as equipes se alternando no placar, até a Bio conseguir fechar em incríveis 30x28. Duro golpe para os atletas RIanos, sentido no começo do famigerado tie-break. A Bio saltou na frente, e mesmo com os RIanos lutando bravamente, conseguiu manter a vantagem até fechar em 15x8. Apesar da derrota a equipe segue ainda mais motivada com a grande partida realizada e acredita fortemente na classificação para as semifinais, a ser buscada nos próximos dois jogos contra a ECA e a Geologia.

P.S.: Eis aqui a filmagem dos jogos de vôlei, pra quem quiser conferir!

Vôlei Feminino- 1º Set:

Vôlei Feminino- 2º Set (Primeira Parte):
Vôlei Feminino- 2º Set (Segunda Parte):

Vôlei Masculino - 1º Set:

Vôlei Masculino - 2º Set:

Vôlei Masculino - 3º Set:



A Copa USP e as chances RIanas ainda não acabaram, e devemos dar destaque para os jogos do BichUSP, que ocorrerão nesse final de semana. Contamos com a T13 e nossos times pra alavancar a supremacia RIana nos próximos jogos.


Vai RI!

domingo, 24 de novembro de 2013

A USP no XI JOPRI

Passada uma semana do fim do JOPRI 2013, a décima primeira edição dos Jogos Paulistas de Relações Internacionais, que aconteceram na simpática e baladeira cidade de Tatuí, chega o momento de ser feito um balanço de nossa participação na competição, a qual não deixa de ser um reflexo de como o esporte vem sendo conduzido em RI na USP.

A delegação da USP contou com aproximadamente 165 pessoas, entre atletas, torcedores, treinadores, amantes de um bom open cerveja ou tudo isso junto. Comparando com 2012, ano que marcou nossa volta às quadras RIanas, houve uma ligeira queda nesse número - o que pode ser explicado, entre outras coisas mas sobretudo, pela ausência da Bateria S/A, que nos prestigiou ano passado mas que em 2013 foi conquistar o Economíadas com sua faculdade de origem, a FEA-USP (ficam, inclusive, os parabéns da AAAGR à AAA Visconde de Cairu por esse importante título). 

Nós da AAAGR agradecemos a todo mundo que fez parte desse feriado inesquecível, de muita competição, vitórias, integração e festa. Se durante os últimos meses tanto foi falado sobre como a T12 era ausente dos rolês, é porque nós vemos esse tipo de evento também como parte essencial da vida na Univesidade, a qual não pode se limitar apenas à sala de aula, mas também deve ter seu componente de formação política e, por que não, um pouco de festas e viagens, os melhores lugares para se conhecer pessoas e trabalhar nesse network que será tão importante dentro de alguns anos; por isso, a encheção de saco não era por chatice de veterano, mas porque nós queremos que todos se permitam ter essa experiência. Além disso, o esporte é inegavelmente uma prática indispensável, e o JOPRI representa o momento mais importante para as e os atletas de RI; na hora de entrar em quadra, olhar para a arquibancada lotada com seus amigos e colegas é emocionante, e por isso mesmo quem não pratica nenhuma atividade tem sua presença extremamente valorizada. Com isso, um parabéns especial à T12 que não somente foi em peso à Tatuí como também representa uma das turmas com o maior número de atletas dos últimos anos, dando um gás novo para diversas de nossas equipes e sendo essencial às nossas conquistas.


Esportes Coletivos

Mantendo a regra dos últimos anos, a USP provou sua superioridade inquestionável e inabalável nos esportes coletivos. Em 8 modalidades, foram nada mais nada menos que 5 títulos. Destaque para a hegemonia feminina: 100% de aproveitamento e 4 troféus novinhos na nossa estante. Isso mostra como as equipes se preparam bem ao longo do ano, e valoriza o fato das e dos RIanos se doarem ao máximo pelas equipes, seja treinando na chuva, seja abrindo mão de outros eventos para bater ponto no CEPE, seja acordando cedo de fim de semana para jogar Copa USP, etc.

Participar das competições da USP também são um ponto fundamental nesse cenário. O nível esportivo de nossa universidade é muito alto, o que estabelece um parâmetro de competitividade às nossas equipes muito acima do encontrado no JOPRI. Por isso, a AAAGR sempre incentivou e continuará tendo como prioridade incentivar e apoiar de todas as formas que estiverem ao nosso alcance a participação de nossos times nos torneios da USP.

Em termos de pontuação geral, nota-se que se tomarmos apenas os coletivos, ainda assim ficamos atrás da puc, que conquistou apenas 2 títulos, mas esteve em sete finais. Seja pelo chaveamento ter sido mais amigo dos ursos ou pelo fato deles de fato terem tido competência para chegar lá (ou ambos), não importa. As questões postas para serem discutidas tanto aqui quanto na CO é o peso de ser campeão (não deveria garantir uma pontuação ainda maior?) e a NOSSA capacidade de conseguir um maior equilíbrio nas campanhas de todas as equipes, não apenas sendo campeão mas evitando também ser eliminado precocemente.

Basquete Feminino

Confirmando o favoritismo e repetindo o título do ano passado, as meninas do basquete venceram a puc na final e conquistaram o troféu. Destaque novamente para Magic Joice que liderou a equipe tanto antes do torneio, buscando viabilizar treinos e a formação de um time, quanto dentro de quadra em Tatuí. Devemos valorizar também todas as meninas da equipe, que mesmo com dificuldades para se formarem enquanto time, mostraram garra e união para atravessar essa barreira e sair de quadra vencedoras.

Laura (T10), Talita (T10), Youko (T11), Conforto (T10), Dani Cremasco (T11);
Joice (T10), Paty (T10) e Carol Cavanha (T8); Rodrigo Faria (CT)

Basquete Masculino

Se existe uma certeza na vida é que o Basquete Masculino da USP será campeão do JOPRI. Nas últimas nove participações, nove títulos. Esse ano ainda mais tranquilo, sem ser ameaçado em momento algum, o time composto por alguns atletas mais rodados e outros recém-chegados alcançou um nível difícil de ser superado por qualquer faculdade que joga esse Inter. E em 2014 estaremos lá assistindo mais um show do, por ora, eneacampeão!

Mancebo (T11), Zé (T11), Romão (T12), Tiago (T7), Perin (T10), Samuel (T12);
Fábio (T9), Capi (T8), Marquiori (T7), Ney (T12) e Guilé (T6)

Futsal Feminino

A mais recente equipe vencedora da USP, o futsal feminino surpreendeu a quase todos com sua raça, aplicação tática e habilidade. Só não surpreendeu quem acompanhou essa equipe no último ano e viu a formação de um grupo de meninas amigas e extremamente dedicadas em torno de um objetivo em comum: o título do JOPRI, que ficou engasgado ano passado após perdermos para a puc na semifinal. Esse ano, pegamos as nossas antigas carrascas logo no nosso primeiro jogo, novamente na semifinal (passamos de fase direto pelo fato de outra faculdade ter desistido de participar). Elas vinham embaladas do jogo de sexta-feira, mas as meninas do futsal foram com tudo pra cima e com gols de Mari Buoro e o golzinho salvador da Dani Berini, vencemos a puc por 2x1 e avançamos à final. O pior já tinha passado, e no domingo apenas liquidamos a fatura despachando a FAAP com goleada. Orgulho dessa equipe!

Nathalia Venancio (CT); Barbara Fernandes (T10), Dani Berini (T11), Bruna Huszar (T8), Mari Buoro (T9), Tofu (T11);
Gabi Fiore (T11), Gabi Beira (T11), Rebeca Bittar (T12), Rafa Henriques (T10)

Futsal Masculino

Uma equipe quase que totalmente reformulada, repleta de bixos, intercambistas dedicados e com uma nova postura chegou em Tatuí com sede de transformar o quadro negativo dos últimos anos. E foi exatamente isso que se viu na primeira rodada contra a UNAERP, que simplesmente não foi vista em quadra contra o FutAsal da USP e saiu de quadra com um sonoro 15x2 (se nossas contas estiverem certas). Para tirar a zica. No dia seguinte, encaramos o mesmo rival de 2012 e, após um início de jogo muito bom - no qual saímos na frente -, não conseguimos manter o ritmo e saímos de quadra com a derrota. Não importa. O que ficou do JOPRI foi um horizonte totalmente diferente do que se via no fim do JOPRI passado e até mesmo do meio desse ano. Se antes a existência da equipe era vista como improvável, hoje temos certeza de que não apenas estamos mais vivos do que nunca como também estamos em uma visível crescente, e se a pegada continuar no próximo ano, dificilmente sairemos de quadra derrotados no ano da Copa.

Lucas Furim (CT); Raimundo (T11), Schatz (T11), Andrei (T10), Edu (Intercambista - Colômbia), Conte (T12), Finardi (T12), Jonas (T12), José (Intercambista - Paraguay), Hideo (T11);
Funchal (T10), Murillo (T11), Macão (T7), Filipe (Intercambista - Alemanha), B.O. (T10), Pato (T12), João (T10), Gérman (Intercambista - Colômbia)

Handebol Feminino

Também não tem muito o que dizer sobre as meninas do handebol. Mais uma vez passearam em quadra, não conheceram nenhuma equipe que chegasse perto de ameaçá-las e despacharam 3 faculdades para conquistar mais um título - enredo muito semelhante ao do ano passado. O destaque dessa vez foi o fato da equipe também estar vivendo a chegada de várias novas atletas que não deixam a desejar nem por um segundo e conseguem manter o nível da única equipe RIana na Série Azul da Copa USP. Um título tão certo quanto o do Basquete Masculino. VAI CAPITÃO PLANETA!

Camila Gumiero (T12), Nara (T9), Jé Vaitanan (T12), Vivian Bassani (T12), Vic (T11), Bruna (T11), Tanja (T8), Carol Cavanha (T8);
Diana (T12), Vanessinha (T7), Kraft (T6), Ale (T12), Clarice (T11), Dani Cremasco (T11)

Handebol Masculino

Depois de passear em quadra contra a Anhembi Morumbi, fizeram contra a Facamp uma das partidas mais emocionantes do JOPRI 2013. Após um início de jogo apático, no qual a equipe adversária abriu vantagem no placar, o time da USP acordou no fim do primeiro tempo e passou a imprimir o seu jogo, chegando à metade da etapa final tendo virado o placar e colocando a Facamp na roda. Contudo, não conseguimos abrir vantagem no marcador, e o jogo ficou muito igual, cada hora com uma equipe na frente. A facamp assumiu a liderança faltando 3 minutos para o fim do jogo, e apesar de muito esforço, a USP não conseguiu fazer mais gols que fossem validados pela arbitragem confusa e que não sabia lidar com o cronômetro. Mais uma vez ficamos por 1 gol da final. Contudo, o ponto positivo fica por conta do fato de que, nesse ano, tivemos uma equipe que marcou o início de um novo ciclo: nenhum dos atletas era formado, diferentemente do ano passado. Portanto, o JOPRI 2013 foi, para o handebol masculino, o fim de um ano de reformulação e aprendizado, e agora inicia-se um novo momento, de crescimento e vitórias.

Equipe composta por: Nick (T10), Tércio (T9), Gorfo (T11), Perin (T10), B.O. (T10), James (T9), Ney (T12), Moda (T12), Hugo (T10) e Fábio (T9); Campineiro (CT)

Voleibol Feminino

Elas gostam com emoção. Se em 2012 protagonizaram o jogo mais emocionante do ano na final contra a puc, no JOPRI 2013 não foi diferente. O placar de 2 sets a 0 faz parecer que o jogo foi conduzido com tranquilidade, mas não foi bem assim o tempo inteiro. O primeiro set, de fato, foi vencido com bastante facilidade pela equipe que manteve a base do ano anterior e apenas desenvolveu ainda mais capacidade ao longo desse ano. Contudo, o segundo set foi digno de virar um filme. As pucanas abriram quase 10 pontos no placar, no momento em que ficaram a 3 pontos de vencer o set; foi aí que entrou a maturidade da equipe e a ajuda providencial da Ba.Je.Lo.: a puc passou a errar passes simples, atordoadas pela pressão que a Bateria debutante fazia cada vez que uma delas pegava na bola. As nossas jogadoras aproveitaram o momento de instabilidade emocional das adversárias, fizeram o simples, sacaram com competência, defenderam muito bem como sempre e viraram o placar mais improvável, saindo de quadra com a vitória e o título. De novo!

Flavinha (T9), Amira (T11), Lígia (T10), Helô (T10), Amanda (T11), Bia (T9), Isadora Caiuby (T10),
Isadora Moura (T10), Dúnia (T8), Guísela (T10), Jé Vaitanan (T12), Jú César (T12) e Carol Larpin (Intercambista - Sciences Po); Plínio (CT)

Voleibol Masculino

Outro time que teve uma evolução incrível em apenas um ano. Se em 2012 fomos batidos pela FAAP em um jogo extremamente apagado, esse ano enfrentemos a principal favorita ao título, Facamp, logo no primeiro jogo. Após um jogo extremamente disputado e emocionante, saímos derrotados pelo placar de 2 sets a 1, o que representou a 5ª colocação na competição, visto que a Facamp de fato confirmou a tendência e se sagrou campeã de 2013 sem ter tido que enfrentar nenhum outro adversário do mesmo nível. Perder ou ganhar, alí, era do jogo, uma necessidade imposta pela regra. Fizemos um jogo de igual pra igual, e mostramos que essa equipe não é mais aquele monte de cara inseguro, mas sim um time com capacidade, garra e força. Se evoluímos tanto em uma temporada, o ano de 2014 promete vitórias e reconhecimento de um trabalho muito bonito que está sendo feito no vôlei.

Ian (CT); Caio Mader (T10), Tamae (T10), Alexis (Intercambista - França), Martin (T11), Samuel (T12), Yuri (T8) e Samuel (Intercambista - França); Flores (T8), Andrei (T10) e Chuveiro (T10);
Rafa [Exú] (T8), Doug (T10), Funchal (T10), Roger (T10), Kevin (T11) e Hideo (T11)


Esportes Individuais

Um dos principais objetivos da Gestão Jegue Mate foi promover e desenvolver o esporte individual em RI. A tarefa se mostrou mais complicada do que parece. Enquanto nas modalidades coletivas a gestão da Atlética apoia quando necessário, mas existe sempre uma autogestão das equipes, o mesmo não ocorre com os esportes individuais. A mobilização por parte dos atletas se torna muito mais fraca, os treinos não acontecem com tanta regularidade e comprometimento e, como reflexo, temos que mais uma vez esse ponto foi o responsável por não conquistarmos o título geral do JOPRI. 

A Natação foi o único esporte que, ao longo do ano, teve um mínimo de articulação visando os jogos, mas mesmo assim, partiu sempre de um número muito limitado de pessoas (quando não vinha apenas da nossa nadadora oficial: Vic). Com esse cenário, ficamos dependentes de talentos individuais que surjam por conta própria e se disponham a representar a USP no JOPRI.

Esse texto é, portanto, um mea culpa da Gestão, que admite não ter feito o esporte individual se desenvolver da forma que pretendíamos. Ao mesmo tempo, é um agradecimento a todos os atletas que se dispuseram a treinar antes do JOPRI por conta própria, e que assumiram a responsabilidade de representar as cores de jegão em Tatuí.

Muitos deles conseguiram belíssimos resultados, como é o caso da Vic (campeã em uma prova da natação), do Raimundo (vice-campeão do Xadrez), do Ney (vice-campeão no Tênis de Mesa) e da Kaori (terceiro lugar no Tênis de Mesa). Parabéns também a todos os outros atletas que jogaram pela USP nos outros esportes individuais, mas que infelizmente não conseguiram avançar em suas chaves. Se ano passado saímos com a constatação de que era necessário desenvolver esse ponto da AAAGR, em 2013 saímos com a certeza de que, se quisermos trazer definitivamente esse Tetra em 2014, vamos ter que nos dedicar O ANO INTEIRO também nos individuais.


Conclusão

Para finalizar, não podemos deixar passar em branco a atuação incrível da Bateria do Jegue Louco e da Torcida do Jegão Tarado. Ba.Je.Lo. e To.Je.Ta. representaram como sempre as cores da USP, fizeram barulho nas arquibancadas, deixaram todas as outras faculdades inaudíveis nos ginásios, coloriram com faixas, bandeiras e camisetas a cidade inteira e ajudaram nossas equipes a chegar mais longe. Um dos motivos do JOPRI ser tão especial é a união que surge todo fim de ano entre todos os RIanos e todas as RIanas em torno de nossas equipes e de nosso curso. Se criticamos tanto RI da USP ao longo do ano, em novembro nós esquecemos os pontos negativos e aproveitamos a melhor coisa que esse curso nos deu: as amizades. A To.Je.Ta. e a Ba.Je.Lo. são a materialização dessa união, e nossos cantos são verdadeiras odes aos atletas e à nossa camisa.

Provamos mais uma vez ser a faculdade mais estruturada esportivamente do JOPRI. Detalhes têm nos impedido de conquistar o título de Campeão Geral, mas uma hora ou outra ele vem (muito provavelmente, se continuarmos nessa pegada, ano que vem). Os atletas mais comprometidos, a melhor torcida e a melhor bateria a gente já tem.

E só a título de curiosidade: a puc não venceu a USP em NENHUMA partida de esportes coletivos, apesar de ter nos enfrentado 5 vezes. CHUPA puc!

Élcio, com certeza, esta orgulhoso disso tudo.